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Apaixonada por Alagoas, livros, turismo, cultura e principalmente artes manuais.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Maceió, você roubou meu coração"


Minha linda cidade tropical, Maceió, é a capital do estado brasileiro de Alagoas, localizada orgulhosamente no Nordeste do país e banhada pelo Oceano Atlântico. O clima é quente e úmido com temperatura que variam entre 25 ºC à 30 ºC. Um território de, aproximadamente, 511 km². E uma população de mais de 936.314 habitantes.

A minha Maceió possui uma beleza exuberante num ambiente totalmente litorâneo, adornada por coqueiros, mangues, rios, lagoas e um belíssimo mar de cor verde e/ou azul.

O nome Maceió veio do tupi Maçayó ou Maçaió-k que significava "O que tapa o alagadiço". A arquitetura é predominantemente colonial e neoclássica.

Como toda cidade, Maceió tem seu lado negativo e claro, existem muitas pessoas ocupadíssimas que vivem apenas para disseminar esse tipo de informação. O que não é o meu caso!

Quero apenas destacar o lado bom, o lado das belezas naturais, da cultura marcante, representada principalmente pelo rico folclore e filhos ilustres como:
  • Marechal Floriano Peixoto, ex-presidente da República;
  • Graciliano Ramos, Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda, Guimarães Passos, Goulart de Andrade e Lêdo Ivo, escritores e poetas;
  • Pontes de Miranda, jurista;
  • Cacá Diegues, cineasta;
  • Nise da Silveira, psiquiatra;
  • Djavan e Hermeto Pascoal, músicos;
  • Zagallo, ex-jogador e treinador de futebol;
  • Pierre Chalita,pintor, escultor, desenhista, professor... dentre outros.

As iguarias são de origem indígena e africana, como: tapioca, cuscuz de milho, massa puba, arroz doce, batata doce, inhame e macaxeira com carne de sol, beiju, grude de goma, pé de moleque, munguzá, canjica e pamonha costumam ser servidas nos cafés da manhã e da noite.

Maceió foi presenteada com uma bela orla marítima proporcionando aos visitantes lindas recordações.

Encerro com um trecho da música de Eliezer Setton “Ponta de Lápis

M de mar
  A de amor
  C de carinho, sol e mar de Maceió
  E de eterno
  I de ilusão
  Ó, Maceió, você robou meu coração!”

Amo Maceió!

Fontes:
http://www.guiamaceio.com/ acesso em 18/11/2010
http://burst.musicas.mus.br/letras/1315880/ acesso em 18/11/2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Meu Jardim

A letra dessa canção me descreve...



Meu Jardim 

Composição: Vander Lee


Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores                              
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores                               
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores       
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho                                 
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho       
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho                              

Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim

terça-feira, 2 de novembro de 2010

História do Scrapbook

Meu primeiro Scrapbook, feito no curso com Andréa Caldas. Estou amando essa maravilhosa arte!

História do Scrapbooking
By Michelle Murer

Scrapbooking (scrap = refugos, sobras, recortes - book = livro) significa a arte de criar álbuns da memória com o uso de fotos, papéis decorativos, etiquetas, entre outros itens.

Sua história remonta há séculos e surgiu com a idéia de colecionar restos de papéis coloridos, de embalagens, cartões onde tudo era colocado em um álbum. Os registros que encontramos dão conta que há álbuns de recorte desde o século dezessete. Anos atrás as pessoas já colecionavam seus recortes que possuíam significado e preservavam em álbuns. Mas a data exata que o scrapbooking surgiu não é definida.
Na história de scrapbooking, Thomas Jefferson estava entre o primeiro americano mais famoso a fazer álbuns de recortes. Ele criava uma série de álbuns cheia de recortes de jornal que falavam sobre seu mandato para referência futura.
Em 1825, foi impresso o primeiro livro de scrapbooking chamado ”The Scrapbook”. Incluiu idéias de como usar retratos e recortes de jornal para preencher um álbum em branco.
O scrapbooking tornou-se popular depois da publicação de um livro chamado “Manuscript Gleanings and Literary Scrap Book” (Compilamentos manuscritos e scrapbook literário) de John Poole em 1826. Este livro era uma coleção encadernada de poemas impressos e gravuras. Poole também incluiu conselhos sobre como conseguir organizar os scraps.
Os scraps eram pedaços de papel impressos, freqüentemente cobertos com desenhos enfeitados. Adesivos remanescentes dos scraps do século XIX ainda podem ser adquiridos em lojas de scrapbooking e em websites como o “violette stickers”.
A colecionadora de scraps visualizava quase todo material como “possível de se tornar scrap” e apresentava uma grande variedade de elementos em seus scrapbooks, incluindo recortes de jornais, anúncios publicitários, retratos de gravuras e pedacinhos de versos.
Nesta época a sala de desenho do scrapbook era o centro das discussões e trocas sociais na metade de 1800. Estes locais eram usados para compartilhar pensamentos e sentimentos e tornaram-se lugares para se gravar histórias familiares e memórias especiais.
Eram criados livros estimados que eram mantidos em família por muitos anos. Neste momento criar livros de recorte era moda entre os americanos de classe-média.
É claro que os primeiros álbuns para recortes, nos anos de 1800, não continham fotografias, pois as máquinas fotográficas não existiam na época. As pessoas colecionavam citações, poemas, cartões religiosos, recortes de jornal e outros elementos que representassem algum momento especial ou pessoa querida.
As razões para fazer álbuns de recortes naquela época são as mesmas até hoje. Versam sobre expressar pensamentos e sentimentos. Preservar memórias, gravar momentos especiais das histórias das famílias. São estimados e mantidos por todos como um tesouro por muitos anos.
Com o aumento do interesse das pessoas pelo scrapbooking os fabricantes destes materiais correram para atender a demanda. Começaram a produzir uma enorme variedade de produtos que poderiam ser exibidos nos álbuns e outros tantos elementos que podiam embelezá-los, produtos estes que poderiam ser recortados e colados.
Não podemos deixar de citar que a invenção da fotografia mudou completamente o modo como as pessoas faziam seus álbuns de recortes. O ano de 1839 é conhecido como o ano de nascimento da fotografia, porém o processo não era muito comum.
Durante meados de 1857 as companhias começaram a produzir álbuns de couro com páginas pré-impressas e dedicadas a vários temas e estas páginas estavam fortemente embelezadas com imagens de pássaros e flores. Estes primeiros álbuns continham páginas para exibir fotografias e também páginas para fazer pinturas de aquarela e desenhos com lápis.
Com o advento da máquina fotográfica o antigo Scrapbooking se transformou, pois, a ele foram acrescentados fotos e coisas relativas a essas fotos, o que chamamos hoje de “memórias”, e também textos sobre o que as fotos significavam. O desenvolvimento de toda essa história do scrap chegou ao que conhecemos hoje como scrapbooking, que é a confecção de cada página que compõem um ou mais álbuns, sempre temáticos, contendo principalmente as fotos e relatos referentes a elas e também os enfeites que as tornam belas e artísticas
Os mórmons também influenciaram o desenvolvimento do Scrapbooking pois quando viajavam, enviavam às suas familias fotos e outras lembranças de lugares que eles conheciam e seus familiares iam montando os”albuns” , dai surgiu o nome “scrapbook” ou livro de retalhos
A produção em massa de álbuns de fotografia ficou um pouco adormecida em popularidade até o redor de 1940. Porém sempre continuou existindo através dos anos.
O ano de 1980 foi decisivo na história do scrapbooking moderno (usando materiais de arquivos e atóxicos) pois neste ano Marielen Christensen compartilhou 50 volumes dos livros de memórias de sua família na Conferência Mundial sobre recordes, em Utah. Os álbuns geraram tanto interesse que a família Christensen seguiu até abrir a primeira loja de varejo de estamparia “Keeping Memories Alive” (Mantendo vivas as memórias)
A partir de 1990, com a explosão de publicações sobre idéias e materiais que o scrapbooking ganhou velocidade e se tornou um dos mais crescentes passatempos da América. Graças a Internet o scrapbooking passa a ganhar popularidade no restante no mundo. O número de sites cresce rapidamente, assim como o de lojas. Tudo isto faz girar e crescer uma indústria cada vez mais promissora.
Hoje encontramos softwares que permitem a criação de páginas e álbuns em nossos computadores para que sejam publicados na Internet para compartilhar com a família e amigos, fazendo assim uma versão eletrônica de nossos conhecidos blocos de rascunho ou álbuns de recortes. 

REFERÊNCIA
Disponível em: http://memoriasdecoradas.blogspot.com/2008/05/histria-do-scrapbooking-by-michelle.html
Acessado em 02/11/2010